sábado, 20 de dezembro de 2008

DEPUTADA ASSUME COMPROMISSO COM COFEN E CRITICA "ATO MÉDICO"


A deputada federal da Bahia, Alice Portugal (PCdoB), avisou a Manoel Carlos Neri que não concorda com o projeto 'Ato Médico', a ser votado no plenário da Câmara Federal, da forma como foi aprovado no Senado Federal.

A parlamentar aponta várias distorções do projeto original que retira das demais categorias da saúde prerrogativas inerentes a cada profissão. Ela destacou, por exemplo, a vedação ao enfermeiro em prescrever certos medicamentos o que conflita com a lei que estabeleceu a profissão.

“Não podemos concordar com um projeto que retira das demais profissões atribuições criadas por lei e que fazem parte da rotina cotidiana do trabalho. Como ficaria o SUS com as vedações que os médicos quem impor?, questionou a deputada.

A parlamentar também lembrou dos problemas ocorridos no Cofen que provocaram a operação predador e que levaram ao cárcere um ex-presidente. “Conheço profundamente esta questão e tenho recebido novas informações. Coloquei meu gabinete a disposição do Cofen e fico feliz que a nova direção tenha dado tranquilidade ao sistema, assim como acabado com as práticas nefastas do passado, mas estou atenta a movimentação daqueles que criaram a intranquilidade com o cometimento de crimes” , disse.

Fonte: COFEN

domingo, 26 de outubro de 2008

SAÚDE LANÇA CAMPANHA NACIONAL DE COMBATE À DENGUE


O Ministério da Saúde lançou, na última segunda feira (20), no Rio de Janeiro (RJ), a Campanha Nacional de Combate à Dengue. Na edição deste ano, o tema das peças publicitárias é “Brasil unido contra a dengue”. A campanha será dividida em três momentos de alerta. O primeiro ressalta a importância da limpeza antes do período das chuvas. O segundo, para a mobilização e combate aos focos do mosquito transmissor, nos meses de maior risco da doença. E o terceiro trata dos sintomas e o que a população deve fazer quando surgirem.

“É preciso que cada brasileiro cuide da sua casa e da sua rua. Acione os vizinhos. Fale com os membros de sua comunidade. Alerte as autoridades ao detectar acúmulo de lixo ou locais que possam formar criadouros”, disse o ministro.

A campanha tem o objetivo de mobilizar gestores, profissionais de saúde e sociedade para a prevenção e educação. O foco é a eliminação dos criadouros de mosquitos, no período pré-chuvoso, e a diminuição do impacto da doença, na fase de alta infestação. Além disso, esclarece a população sobre o que fazer em caso de suspeita da doença.

A veiculação da campanha começou na segunda-feira (20) e será divulgada na televisão, rádio, revista, mobiliário urbano, internet e jornal. Foram investidos R$ 40,3 milhões, dos quais R$ 4,2 milhões para produção e R$ 36,1 milhões para a veiculação.

InvestimentosO Ministério da Saúde anunciou a liberação de R$ 128 milhões a mais para o Teto Financeiro de Vigilância em Saúde (TFVS) de estados e municípios. Em toda a estratégia de combate à dengue, o Ministério da Saúde investirá neste ano R$ 1,08 bilhão, um aumento de 23%, em relação a 2007.

Os recursos adicionais são destinados aos municípios prioritários dentro da estratégia nacional de combate à doença, como áreas de fronteira, turísticas, regiões metropolitanas e com mais de 50 mil habitantes.

APROVADA PELO CNE CARGA HORÁRIA DE 4 MIL HORAS EM CINCO ANOS PARA A GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM


O CNE – Conselho Nacional de Educação, aprovou, em reunião no dia 09 de outubro último, o Parecer CNE 213/2008, que dispõe sobre a carga horária mínima dos cursos de bacharelado da área da saúde. Este Parecer determina para os cursos de graduação em enfermagem a obrigatoriedade de oferecer carga horária mínima de 4 mil horas, que devem ser cumpridas durante cinco anos de curso. O parecer segue agora para homologação do Ministro da Educação.

Em seu Parecer o CNE considerou, para estabelecer a nova carga horária mínima, as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Enfermagem (Resolução CNE/CES nº 3/2001), que orientam para a formação do Enfermeiro com caráter generalista, humanista e qualificado para o exercício da Enfermagem, com condições de atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com capacitação para promover a saúde integral do ser humano. A ampliação da carga horária justifica-se também em razão de muitos egressos estarem desempenhando funções diferenciadas na implantação do SUS, assumindo, inclusive, funções de gerenciamento de equipes multidisciplinares.

O Parecer do CNE favorável às 4 mil horas para a graduação em enfermagem é uma vitória dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem, especialmente do COREN-SP, que contou com representantes em todas as discussões sobre a necessidade de aumento da carga horária para a formação de enfermeiros.

Fonte: ASCOM/COFEN

UFCSPA terá Enfermagem e Fisioterapia no vestibular 2009

Enfermagem e Fisioterapia são os novidades da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Os bacharelados serão diurnos, com 40 vagas cada um. Conforme a instituição, as novas graduações contam com a mesma infra-estrutura e professores dos demais cursos da universidade que obtiveram ótimos conceitos nas avaliações do Ministério da Educação. Um dos diferenciais da UFCSPA são as aulas com professores de áreas como filosofia, sociologia, história, literatura e língua portuguesa que visam a formação humanística do aluno da área da saúde.

Os currículos da UFCSPA são seriados, ou seja, as matrículas são anuais e todas as aulas teóricas ocorrem no prédio da instituição, no centro de Porto Alegre, onde também funcionam os cursos de Medicina, Biomedicina, Nutrição, Fonoaudiologia e Psicologia (no período noturno). Os interessados podem se inscrever até 5 de novembro nos sites www.ufcspa.edu.br ou http://www.objetivas.com.br/.

Fonte: COFEN

Turma de Enfermagem realiza I Fórum de saúde na USC

Na próxima segunda-feira, 27, acontece o I Fórum Interdisciplinar de Saúde Mental no Centro Universitário São Camilo, em Cachoeiro de Itapemirim. A programação terá início às 18h30, no Auditório “Ângelo Brusco”, Campus I. O evento está sendo organizado conjuntamente por todas as turmas do 4º período de Enfermagem (matutino e noturno), com orientação do professor Lincoln Carlos Macedo Gomes.

O tema do fórum faz parte dos conteúdos da Disciplina de Saúde Mental ministrada pelo orientador e a realização ocorre em virtude da necessidade dos futuros enfermeiros empreenderem ações de Educação em Saúde e na participação de Equipe Multiprofissionais na Assistência ao portador de Transtorno Mental.

A Comissão Social e de Divulgação informou que o evento será aberto ao público e conta com a participação de toda a comunidade, especialistas, profissionais de Saúde, pacientes e familiares para este debate.

Serviços

I Fórum de Saúde Mental – São Camilo – ES
Dia: 27-10-2008

Local: Auditório “Ângelo Brusco”, bloco II, Campus I
Endereço: rua São Camilo de Lellis, nº 1 bairro Paraíso

Programação

18h30 - Abertura Oficial

19h00 - Palestra:

“Adolescente com Deficiência Mental & Sexualidade”
— Professora Luciana Falcão (Enfermagem)
— Professor Diogo Lube (História)

20h00 - Mesa redonda:

“Impacto do Transtorno Mental nos profissionais de Saúde”
— Professor Warley Vinícius (Enfermagem do Trabalho)

21h00 - Mesa redonda:

“Violência Urbana & Dependência Química”
— Dr. Marcelo Pirama (Psiquiatria)
— Maurílio Carvalho (investigador da Polícia Civil)

22h00 - Encerramento

Fonte: COFEN

domingo, 14 de setembro de 2008

COFEN COLHE ASSINATURAS DE APOIO ÀS 30 HORAS DE JORNADA DE TRABALHO


Esta campanha é pela aprovação do Projeto de Lei 2295/2000 que regulamenta a Jornada dos Profissionais de Enfermagem e que humaniza nosso trabalho.

O desgaste de lidar com sofrimento, angústia e morte requer condições especiais de trabalho a esses profissionais da Saúde.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT), órgão da ONU, argumenta que a jornada de 30 horas é melhor para pacientes, usuários e trabalhadores em saúde do mundo inteiro. Faremos um ato público em Brasília, quando entregaremos o abaixo-assinado e contamos com você.

Clique aqui para assinar: http://www.enfermagem30horas.org/

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Ministro nega epidemia de infecções por micobactérias


O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, negou nesta nesta quinta-feira (14) que o país enfrente uma epidemia de infecções hospitalares provocadas por Micobactérias de Crescimento Rápido. O contágio ocorre durante a realização de procedimentos cirúrgicos e pode provocar, por exemplo, cegueira, surdez e trombose.

Desde 2003, já ocorreram 2025 casos de infecções, além de mais três em investigação no momento, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).“Não existe epidemia nenhuma. Existem casos isolados, em determinados estados e hospitais, que estão sendo analisados. Possivelmente, por não atenderam com rigor às exigências da legislação.”

Temporão avaliou que as normas estabelecidas pela Anvisa são “muito criteriosas” no que diz respeito aos procedimentos de desinfecção e esterilização de materiais usados em cirurgias, ao participar de entrevistas a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro.“A Anvisa está monitorando e já soltou um alerta nacional. É importante que as pessoas estejam conscientes e conversem com seus médicos sobre a qualidade do hospital onde pretendem fazer uma cirurgia eletiva, e [verifique] se a unidade cumpre com rigor as exigências legais.”

Na última segunda-feira (11), a Anvisa divulgou que pretende limitar o número de procedimentos cirúrgicos diários, especialmente os que usam pequenas câmeras de vídeo introduzidas nos pacientes. A medida deve ser adotada em todos os serviços de saúde do país para reduzir o número de infecções pós-cirúrgicas por Micobactéria de Crescimento Rápido, relacionadas a problemas na limpeza dos instrumentos. A finalidade é padronizar os procedimentos. Porém, ainda não há uma data definida.

De acordo com o órgão, a aparelhagem, até então, vinha sendo apenas desinfetada – procedimento que dura em torno de 30 minutos – e não esterilizada – procedimento recomendado e que dura cerca de 10 horas.

Em 72% dos casos registrados pela agência, a bactéria se desenvolveu após cirurgias abdominais, videolaparoscopia, redução de duodeno e retirada de lipomas – sempre em procedimentos que utilizam câmeras de vídeo ou aparelhagem similar. Não há registro de casos provocados por exames e procedimentos de diagnóstico.

A Anvisa também sugere que os serviços de saúde que optem por outras substâncias para esterilizar os equipamentos e não mais o glutaraldeído 2% (mais usado atualmente), porque a bactéria tem demonstrado resistência ao produto.

Fonte: JC Online

Crianças brasileiras são mais vulneráveis à toxoplasmose, diz estudo


Um estudo conduzido por uma equipe internacional de pesquisadores sugere que crianças brasileiras são mais vulneráveis à toxoplasmose do que as européias.

Pesquisadores, da Áustria, Brasil, Dinamarca, França, Itália, Polônia, Suécia e Grã-Bretanha, testaram os malefícios que a doença pode causar à visão de crianças do nascimento aos quatro anos de idade.

Os autores do estudo acreditam que as crianças brasileiras apresentem sintomas mais agressivos que porque o país abriga tipos mais virulentos do protozoário, raramente encontrados na Europa .

A toxoplasmose é causada pelo protozoário Toxoplasma gondii e pode ser transmitida da mãe para o feto, mas não de pessoa para pessoa.

A doença é contraída a partir da ingestão de água ou alimentos mal cozidos ou crus que contenham ovos do protozoário.

A infecção pode causar lesões no olho que afetam a visão.

Visão comprometida

Na pesquisa, coordenada por Ruth Gilbert, do Instituto da Saúde Infantil, do University College London, crianças com toxoplasmose congênita, isto é, que haviam contraído a doença ainda no útero, foram acompanhadas a partir da gestação ou logo após o parto.

O grupo descobriu que, no Brasil, as crianças tinham até cinco vezes mais chances de desenvolver lesões oculares aos 4 anos do que as européias.

Além de mais freqüentes, as lesões também eram mais sérias, comprometendo a visão de até 87% das crianças brasileiras analisadas, em comparação com 29% das européias.

Estudos anteriores já haviam constatado complicações mais severas entre crianças brasileiras com toxoplasmose do que entre as européias ou americanas.

O trabalho foi publicado na revista especializada PLoS Neglected Tropical Diseases.

Fonte: G1

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Enfermagem tem mais cursos fracos


Nove faculdades paranaenses da área tiveram nota baixa no Enade e passarão por avaliação do MEC

Os cursos de enfermagem foram os campeões em problemas entre as faculdades do Paraná avaliadas pelo Ministério da Educação. Dos 29 cursos do estado que tiveram nota 2 no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), divulgado pelo MEC, sete são para formação de enfermeiros. O Enade dá nota de 0 a 5 para as graduações, de acordo com o desempenho de seus alunos.

Quem tira nota até dois precisa passar por um monitoramento mais próximo do ministério. No total, um quinto das faculdades de enfermagem paranaenses precisará passar pela segunda fase de avaliação do ministério.

Todos os nove cursos de enfermagem que foram mal avaliados pelo MEC pertencem a instituições privadas de ensino. Na outra ponta do ranking, um único curso da área conseguiu nota máxima no Paraná: trata-se da faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina - uma insituição pública.
O dado é preocupante porque a maior parte dos enfermeiros formados no Paraná saem de faculdades particulares: há apenas cursos públicos no estado e cerca de 80% dos profissionais formados no Paraná se graduaram em faculdades e universidades privadas.

O resultado não se restringe aos cursos de enfermagem: o relatório do MEC divulgado nesta terça-feira em Brasília mostra o desempenho de cursos de três áreas do conhecimento: ciências da saúde, serviço social e ciências agrárias. Todos os sete cursos do Paraná que tiraram nota máxima são de instituições públicas de ensino – Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Já entre os 29 cursos que tiraram a menor nota, apenas um está em universidade pública, que é o curso de Medicina da UEL. Todos os outros 28 são de instituições particulares.

Faculdades reclamam de alunos

Algumas instituições de ensino do Paraná afirmam que o mau desempenho de certos cursos no Enade se deve à falta de comprometimento dos estudantes com a prova. É o que diz o pró-reitor de graduação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Robert Carlisle Burnett. Segundo ele, o Enade só teria importância para os alunos se a nota pudesse ser colocada no verso do diploma ou no histórico escolar deles. “Sem isso, muitos estudantes fazem a prova sem comprometimento”, afirma. “Se os alunos não se comprometem, são eles que serão prejudicados. Por isso acredito que o MEC deveria exigir que a nota aparecesse no diploma e fosse cobrada pelas empresas”, diz.

Retirado do site:

Enfermeiros têm emprego garantido depois da faculdade, afirmam conselhos

Enfermeiros têm emprego garantido depois da faculdade, afirmam conselhos

Mariana Tramontina
Em São Paulo

A carreira de enfermeiro já não é mais considerada uma segunda opção para aqueles que não passaram no vestibular para medicina. E, para a doutora Almerinda Moreira, membro da Câmara Técnica de Assistência do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem), esse aquecimento nos cursos superiores é bem-vindo, já que a área exige demanda e "o brasileiro, infelizmente, está muito doente".

O Cofen contabiliza, hoje, 155.444 enfermeiros no Brasil. A boa notícia é que, segundo Almerinda, não falta emprego para estes profissionais. "Há muitos campos disponíveis para trabalho que vão além do hospital, apesar de esse ser a área que mais absorve enfermeiros". Ela diz que a categoria está se qualificando cada vez mais, o que explica o crescimento destes cursos superiores. "Temos até pós-doutorado. Isso dá maior confiabilidade na carreira".

A doutora conta que a demanda de enfermeiros é grande no país e a grande quantidade de recém-formados não atrapalha os planos de quem busca uma vaga. Apesar disso, existem algumas concentrações. "São Paulo, por exemplo, está restringindo a entrada destes profissionais". Isso porque o Estado abriga 54.826 enfermeiros diplomados. "O que se procura nessa região, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, são especializações". Como na maioria das profissões, Norte e Nordeste têm defasagem.

Maria Angélica Azevedo Rosin, chefe do departamento de fiscalização do Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo), diz que grande parte dos formandos de São Paulo migram para outros Estados e até para o exterior. "Aqui no Brasil temos essa mão-de-obra pronta para atendê-los. Em 2007, foram muitos enfermeiros para a Itália", conta.

Apesar de atraente, a profissão ainda não é bem remunerada. "Não existe um piso nacional para a categoria, então o salário depende de cada região. No Rio, varia entre R$ 800 e R$ 1.000. Em São Paulo, pode chegar a R$ 3.000".

Qualidade da mão-de-obra

As duas conselheiras concordam que a qualidade do serviço de um enfermeiro começa nos bancos da faculdade. Almerinda sustenta que o MEC deve ficar de olho, principalmente nas instituições privadas. "A gente ouve histórias de que algumas faculdades contratam professores titulados só para passar na avaliação e depois mandam embora. Isso faz a qualidade do ensino cair mesmo".

Para Maria Angélica, as instituições não atendem as competências previstas na educação profissional. "É uma profissão técnica, científica, teórica, mas tem a essência da prática". Assim como medicina e outros cursos da área de saúde, os alunos de enfermagem também precisam de campo para estudar. "Todas as escolas dependem do campo de estágio, que vai concretizar a profissão. Mas muitas vezes as faculdades não estão preparadas e nem têm laboratórios", diz Maria Angélica.

Segundo ela, os conselhos não têm ingerência sobre o ensino e só podem fiscalizar o exercício profissional. "O docente supervisiona os estágios dentro dos hospitais. Os conselhos verificam se há escolas, se estão realizando as atividades de acordo com a disciplina. Mas, nesse caso, é mais uma orientação da nossa parte".

Almerinda diz que é preocupante instituições com conceito insatisfatório, mas que o MEC deve supervisionar a saída de um aluno para o mercado profissional.

"É uma política do governo que todos os conselhos tenham uma prova como o exame da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil, que autoriza bacharéis de direito exercerem a profissão de advogado]. Mas quem tem que dar o título é a universidade. Nosso papel é fiscalizar o exercício profissional".

domingo, 6 de julho de 2008

COFEN prorroga por um ano o recadastramento dos profissionais de enfermagem


Marcado para vencer no próximo dia 12, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) decidiu prorrogar por mais um ano (12 de julho de 2009) o recadastramento dos seus profissionais.

A Casa da Moeda, responsável por toda tecnologia das novas carteiras, estará, a partir do dia 07 (sete) próximo, enviando a todos os Conselhos Regionais (Corens) os equipamentos para a expedição das carteiras provisórias.

Os equipamentos são constituídos por um Micro Dell Optiplex 330, monitor de cristal líquido e impressora laser. A tecnologia será repassada por um técnico do COFEN e da Casa da Moeda que também darão o treinamento necessário.

Todo o cronograma do treinamento deverá ser anunciado através de uma circular expedida pelo Cofen e enviada a cada Coren. Após isto, a expedição será via on line e imediata. O formulário de recadastramento pela internet continuará sendo disponibilizado como anteriormente.

Fonte: Portal COFEN

Acesso a contraceptivos e gravidez precoce crescem, diz pesquisa


O acesso a métodos contraceptivos entre as mulheres brasileiras cresceu entre 1996 e 2006, aponta pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (03/07). No entanto, o número de adolescentes grávidas também aumentou no período.

Segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS), a distribuição gratuita de métodos contraceptivos cresceu 200% em dez anos.

Foi verificado também que a entrada na vida sexual se dá cada vez mais cedo entre as brasileiras. Se, em 1996, 11% das entrevistadas declaravam ter tido a primeira relação sexual aos 15 anos, em 2006 o índice subiu para 32,6%. O levantamento aponta ainda que 74% das mulheres tiveram a primeira relação até os 20 anos nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

A entrada mais precoce na vida sexual fez cair a média de idade para o primeiro filho, de 22,4 anos para 21 anos. O número de meninas grávidas aos 15 anos também subiu no período, de 3% para 5,8%.

A alta no porcentual, porém, não se deu por falta de informação: 99,9% das mulheres entrevistadas pela pesquisa disseram conhecer métodos anticoncepcionais, chegando a 100% entre as mulheres sexualmente ativas, mas que não têm parceiros fixos.

O maior acesso a contraceptivos é apontado como um dos motivos para a queda de cirurgias de esterilização. Em 1996, um porcentual de 27,3% de mulheres se submeteu ao procedimento, contra 21,6% em 2006. Entre os homens, o procedimento subiu de 1,6% para 3,4%.

Para o diretor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas do Ministério da Saúde, Adson França, os números representam uma tendência positiva, pois indicam que os homens estão participando mais do planejamento familiar.

Gestantes no campo

A pesquisa também revelou melhoria no acesso à saúde das gestantes no meio rural. O número de mulheres grávidas que não se submeteram a nenhuma consulta pré-natal foi de 3,6% em 2006, ante 31,9% em 1996. O meio urbano também teve queda nesse porcentual, de 8,6% para 0,8%.

Os partos domiciliares no campo também caíram, de 19,8% para 3,5%. A presença do médico durante o parto subiu para 82,6% em 2006 - dez anos antes, era de 57,7%.

Foram entrevistadas 15 mil mulheres em idade fértil (entre 15 e 49 anos) e 5 mil crianças com até 5 anos na elaboração da PNDS, que foi financiada pelo Ministério da Saúde.

Fonte: UOL

Agentes de saúde de áreas endêmicas combaterão hanseníase

Terminou hoje (04/07) a Reunião Anual de Hanseníase, que durante quatro dias discutiu mudanças nas estratégias de combate à doença.

De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Controle da Hanseníase, Maria Leide de Oliveira, a principal mudança, em relação as ações adotadas até o momento, é o trabalho em conjunto das unidades de saúde das regiões endêmicas. Maria Leide explicou que como muitos doentes vão procurar tratamento em outras cidades, a família, que pode também estar contaminada, não recebe nenhuma assistência.

Ela ressaltou ainda que existem cerca de 15 mil postos de saúde no Brasil aptos a fazer o diagnóstico da hanseníase, chamada popularmente de lepra.

O Ministério da Saúde vai veicular em jornais, rádio e TV a campanha Saúde é bom saber!, de conscientização sobre a hanseníase, entre os dias 6 e 20 de julho. O objetivo é divulgar os sintomas e promover o diagnóstico precoce da doença. "Todo o nosso esforço é para que os programas estaduais e municipais diagnostiquem os portadores de hanseníase na fase inicial da doença", disse Marie Leide.

Serão distribuídos também100 mil exemplares de uma cartilha voltada aos portadores da doenças e os agentes de saúde. O material explica os cuidados que devem ser tomados e os direitos dos portadores de hanseníase.

Segundo Maria Leide, a maioria dos casos da doença acontecem na Amazônia Legal, que ainda possuí "um estoque muito grande de pessoas infectadas". O Brasil registra cerca de 47 mil novos casos da doença por ano, de acordo com o Ministério da Saúde.

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Conteúdo de saúde para a Enfermagem.


Olá minhas amigas e meus amigos !

Agradeço muito pelas visitas, continuem visitando o blog e repassem para os seus amigos, colegas de estudo e trabalho.

Estou disponibilizando uma pasta no SKYDRIVE (um HD virtual da Microsoft) em que inseri vários manuais e outros textos do Ministério da Saúde e da ANVISA que são do interesse da enfermagem tanto para quem já trabalha, principalmente PSF, ou ainda está fazendo graduação ou curso técnico.

Ao longo do tempo vou adicionar mais conteúdo e farei uma pasta só com a legislação da enfermagem, como: leis, resoluções, portarias e etc.

O link para a pasta está na parte esquerda do blog abaixo do link para o RECADASTRAMENTO e chama-se CONTEÚDO PARA ESTUDO.

Aproveitem e repassem para os seus amigos!

domingo, 18 de maio de 2008

Educação e saúde: escolas mostram experiências

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) promove, a partir desta sexta-feira (16), o 1º e o 2º Encontros Educação e Saúde: a dose certa para uma vida saudável”. Durante quatro dias, profissionais de escolas de oito estados e do Distrito Federal vão mostrar suas experiências com os projetos Educanvisa e Contributo, desenvolvidos pela Anvisa, na área de comunicação em saúde.

O Projeto de Educação para Consumo Responsável de Medicamentos e de outros Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária (Educanvisa) já passou por 45 escolas, totalizando um público de 317 professores e 15 mil estudantes. O trabalho é resultado do convênio firmado entre a Anvisa e o Conselho Federal Gestor do Fundo de Direitos Difusos do Ministério da Justiça (CFDD/MJ), em dezembro de 2005.

A meta da parceria é desenvolver ações e estratégias em educação e comunicação em saúde para os mais diversos segmentos da sociedade. O projeto contempla orientações sobre o consumo responsável de medicamentos e de outros produtos sujeitos à vigilância sanitária, além dos riscos da automedicação e da influência da propaganda enganosa, abusiva e errônea.

A proposta do Educanvisa é trabalhada em três níveis:

- capacitação e formação de docentes como multiplicadores de conceitos e práticas adequadas no consumo de medicamentos e de outros produtos sujeitos à vigilância sanitária;

- capacitação de profissionais de Vigilância Sanitária (Visa);

- elaboração e produção, em conjunto com especialistas na área de educação em saúde e de vigilância sanitária, de manuais para capacitação dos docentes, manuais de monitoração de propaganda para profissionais de VISA, folders e cartilhas informativas destinados à comunidade e ao setor regulado.

Contributo

O “Projeto Educação e Promoção da Saúde no Contexto Escolar: O Contributo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para o Uso Racional de Medicamentos” capacita professores da 1ª a 4ª séries nos temas relacionados ao uso racional e à propaganda de medicamentos. A iniciativa já chegou a 1040 professores e 25 mil alunos de 720 escolas. O projeto é financiado pelo Departamento de Atenção Farmacêutica do Ministério da Saúde (DAF) e da Organização das Nações Unidas para a educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O objetivo é levar a discussão para a sala de aula de forma didática e envolvente. Fatores como a influência da propaganda sobre o consumo e a automedicação contribuem para o uso inadequado de medicamentos.

A escola é a parceria ideal no desenvolvimento do Contributo por ser um ambiente propício à formação dos valores de uma sociedade e o canal mais acessível e de maior alcance da população. A escolha pelo ensino fundamental deve-se à facilidade das crianças das séries iniciais em receber e assimilar informações.

Abertura dos Encontros Educação e Saúde
Onde: Torre Palace Hotel, Setor Hoteleiro Norte, Quadra 4, Bloco A – Brasília
Quando: sexta-feira (16) – 9h
Contatos: (61) 92447806 / 3462 6710
Fonte: Anvisa

Estresse pode provocar doenças de pele


O mundo está cada dia mais agitado, a vida mais corrida e, com isso, as pessoas têm menos tempo para relaxar. O estresse do cotidiano faz com que algumas doenças sejam mais freqüentes e os distúrbios de pele são um exemplo disso. Eles podem ser desencadeados ou agravados pelo estado emocional.

“O estresse pode ser um fator decisivo em uma pessoa que já tem uma tendência genética ou com algum fator ambiental que possa desencadear uma doença. Ele libera uma substância nos nervos, chamada neuropeptídeo, e isso leva à inflamação da pele e todas as doenças”, diz o professor doutor Ricardo Romiti, médico do departamento de dermatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

Existem algumas doenças mais comuns, como a psoríase, que atinge aproximadamente 2% da população mundial. As vítimas já têm algum parente com o problema ou alteração genética, mas muitas vezes não sabem. Fatores como estresse, infecção, mudança de trabalho, entre outros, podem desencadeá-la.

“O estresse pode ser um fator decisivo em uma pessoa que já tem uma tendência genética ou com algum fator ambiental que possa desencadear uma doença”.

A doença costuma aparecer nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo. Em alguns pacientes, pode se espalhar pelo corpo todo ou afetar as articulações, fazendo com que a pessoa tenha que andar de cadeira de rodas. Nos casos mais leves, o tratamento é feito com pomadas e, nos mais pesados, são necessários medicamentos via oral para diminuir as inflamações da pele e das juntas.

O problema costuma aparecer após os 20 anos de idade e, quanto mais cedo surgir, mais grave deve ser. A fototerapia ou banho de luz também é aconselhável para o tratamento.

A consultora financeira Ariane Lanzarini tem psoríase nos cotovelos e lembra que, quando apareceram as primeiras marcas, um médico informou que se tratava de uma doença psicossomática. “Ele disse que eu teria que fazer análise, mas eu nunca fiz. Nunca tive tempo”, diz.

Os cotovelos da consultora chegam a sangrar quando ela está muito nervosa. “É engraçado medir o nervoso pelo cotovelo. Quando estou muito estressada, muito nervosa, aumenta. Quando eu fico mais calma, diminui”, analisa. Como tratamento, ela utiliza pomadas nas feridas. “Melhora, mas não acaba, não cura nunca”, lamenta.

Há mais de sete anos com a doença, a consultora financeira garante que ela nunca evoluiu. Seus sintomas pioram nos momentos de estresse, mas logo voltam à forma antiga. “É engraçado, você acostuma e se conforma, então, não te incomoda. Incomoda quem vê. Já liguei mais para isso, usava até camisetas de manga comprida, mas não me preocupo mais. Me senti ridícula de ligar para isso. Passar calor por causa dos outros?”, questiona.

A dermatite atópica é outro problema freqüente, que já começa na infância, mas também atinge adultos de forma mais leve. A vítima apresenta uma forma de equizema (lesão na pele decorrente de sua inflamação), que gera muita coceira. “A pessoa não consegue dormir e fica muito irritada”, afirma Romiti.

O especialista ainda conta que em alguns casos, só de internar a criança no hospital, a doença já é curada. “Por isso, acreditamos que o ambiente influencia bastante”, diz. A pele fica ressecada e outras alergias se desencadeiam, como rinite alérgica, asma e sinusite. Alguns casos de dermatite melhoram espontaneamente, e outros vão até a vida adulta. No inverno, a doença costuma piorar, devido ao tempo que resseca a pele.

O tratamento é feito à base de hidratante, emoliente, óleos e uréia. Até vaselina pode ajudar. Às vezes, são indicados cremes ou pomadas com corticóide, mas com uso restrito. O corticóide afina a pele, pode causar estrias, fazer crescer pêlos, ter uma absorção sistêmica e comprometer a pressão. Por isso, deve ser usado exatamente da maneira que o dermatologista recomendar.

Remédios antihistaminicos também são indicados. Eles amenizam a alergia e são bons para crianças mais inquietas. “É bom porque dá sono e a criança sossega”, diz o dermatologista.

Na hora do banho, a vítima não pode esfregar o sabonete ou a bucha pelo corpo. Além disso, não é recomendado ficar muito tempo na água quente, pois sensibiliza a pele. Existe ainda a queda de cabelos ou alopecia areata associada ao estresse. Neste caso, aparecem algumas falhas no couro cabelo, na sobrancelha e até pelo corpo. “Ficam rodelas sem pêlo nenhum. As pessoas pensam que é micose, mas não é”, diz Romiti.

“Quando o fator que causou a queda passa, alguns casos regridem naturalmente”, conta o especialista. Para o tratamento, recomenda-se a aplicação restrita de corticóide e fototerapia.

Por falar em couro cabeludo, poucos sabem, mas a caspa é uma dermatite associada ao estresse. Conhecida também como dermatite seborréica, ela pode aparecer de maneira intensa e se espalhar por toda a cabeça. A pessoa fica com vermelhidão e a pele descamada no meio do rosto, em volta do nariz, sobrancelha, cílios e apresenta dermatite até no tórax.

Quem tem caspa precisa usar xampu com ácido salicítrico. Em situações mais graves, o indicado é utilizar pomadas com corticóide e imunomoduladoras, que equilibram o sistema imunológico.

Segundo o especialista Ricardo Romiti, o estresse que provoca esses distúrbios não é apenas aquele velho conhecido reflexo da correria das cidades grandes. Ele pode ocorrer por motivos distintos, como uma cirurgia, doença, infecção, baixa imunidade, faringite mais séria, entre outros.“Muitas vezes, a pessoa pode se enganar e achar que é uma micose. Isso pode dar problema, porque ela passa uma pomada para micose e irrita a pele. É sempre bom ter o diagnóstico certo para obter o tratamento correto”, diz o dermatologista.

Por ser uma doença desencadeada pelo estresse, muitos pacientes ainda vêem necessidade de apoio psicológico no período do tratamento. A dermatologista Luciana Conrado trabalha com psicodermatologia, uma vertente da dermatologia que estuda as doenças da pele com as causas psicológicas. Ela procura nos pacientes os fatos que influenciam no desenvolvimento e tratamento do distúrbio, que estão além da causa habitual. “Eu busco relações entre o estresse cotidiano, o estresse causado pela presença da doença, os conflitos e mecanismos de defesa psíquicos envolvidos nestas patologias e também identifico doenças que são psíquicas primeiramente e causam transtornos dermatológicos secundários”, explica.

É importante identificar as causas psicológicas em problemas na pele, porque elas causam impacto imediato na vida do paciente. “A exposição da doença cutânea causa reações imediatas no ambiente e cotidiano do paciente, com perguntas e constrangimentos. É uma doença onde o paciente pode interagir com as lesões, criando, complicando ou ainda contribuindo para sua melhoria”, diz a especialista.

O distúrbio da pele pode melhorar ou piorar de acordo com os fatores emocionais vivenciados pela pessoa. Por esses motivos, é importante um acompanhamento psicológico, além do tratamento com o dermatologista. Mesmo sem cura, essas doenças podem ser amenizadas, basta seguir o tratamento corretamente e nunca se automedicar.

Fonte: Ana Gissoni- Agência MB Press - UOL Ciência e Saúde

Retirado do site:

O parto cesariano pode ser um fator de risco independente para o acidente vascular encefálico

Um estudo de extensão nacional, baseado em população, realizado em Taiwan e publicado no volume de abril do American Journal of Obstetrics & Gynecology sugere que o parto cesariano é um fator de risco independente para o acidente vascular encefálico (AVE).

O parto cesariano tem sido associado com um aumento significante de mortes maternas devido a paradas cardiorrespiratórias, complicações por anestesia, infecção puerperal e tromboembolismo venoso. Dr. Shiyng-Yu Lin, da Taipei Medical University em Taipei, Taiwan, República da China, declara que o acidente vascular encefálico foi selecionado como causa de morbidade e mortalidade materna durante a gestação e o puerpério. Na verdade, argumenta ele, poucos trabalhos levantaram dados em larga escala populacional avaliando os riscos de acidente vascular cerebral no pós-parto de dois tipos diferentes de parto (vaginal versus cesariano).

O objetivo deste estudo foi avaliar o risco do acidente vascular encefálico no pós-parto em 3, 6, ou 12 meses após os dois tipos de parto, usando um banco de dados populacional da base de dados do Taiwan National Health Insurance Research de 1998 até 2003. As regressões de risco proporcionais de Cox permitiram o cálculo dos índices de sobrevivência livre de AVE para partos cesarianos versus vaginais em 987.010 mulheres entre 1998 e 2002.

Em comparação com pacientes que foram submetidas ao parto vaginal, o hazard ratio (HR) para AVE pós-parto entre mães que foram submetidas a cesarianas foi 1,67 vezes maior dentro de um período três meses após o parto (intervalo de confiança de 95% [IC], 1,29 – 2,16); 1,61 vezes maior em seis meses após o parto (IC de 95%, 1,31 – 1,98) e 1,49 vezes maior dentro de 12 meses após o parto (IC de 95%, 1,27 – 1,76).

“Nossos dados indicam que o parto cesariano é um fator de risco independente para o acidente vascular encefálico”, relata o autor. As limitações deste estudo incluem falta de dados clínicos, tais como tabagismo, consumo de álcool, valores de índice de massa corporal e diagnósticos de acidente vascular encefálico totalmente baseados em declarações.

“Com base nesses resultados, uma redução nos índices de parto cesariano deve ser benéfica para a prevenção do AVE, enquanto o parto vaginal deve ser estimulado”, concluem os autores.


Fonte: Medcenter

segunda-feira, 5 de maio de 2008

NOVO COFEN VEICULA CAMPANHA EM MÍDIA NACIONAL


Com o objetivo de resgatar a finalidade das ações da Autarquia Federal e a valorização profissional, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) veicula uma campanha de mídia nacional, em jornais, TVs e revistas de grande circulação, neste dia 12, data comemorativa ao dia dos profissionais da enfermagem.

A campanha televisiva será veiculada somente no dia 12 pela Rede Globo (no intervalo dos programas Ana Maria Braga, Jornal Hoje e no intervalo das novelas das sete e oito), pelo SBT (intervalo do jornal) e Record (intervalo da novela das sete e meia). O filme destaca a forma humana com que devota ao trabalho cada profissional e ressalta o compromisso da Autarquia com a categoria.

No jornal Folha de São Paulo, Folha da Tarde, O Estadão, O Globo, Jornal do Brasil e Correio Brasiliense será veiculado uma página alusivo ao dia, mas reafirmando o compromisso do novo COFEN com a transparência em suas ações, além da valorização e humanização dos trabalhadores no exercício da profissão.

A mesma campanha também será veiculada pelas revistas Veja, Isto É, Época, Carta Capital e Caras.

A campanha alcança cada Estado, fortalecendo os CORENs, pois serão colocados outdoors com as mesmas mensagem voltadas a nova realidade por que passa o COFEN.De acordo com Manoel Carlos Néri, presidente do COFEN, está é a primeira de uma série de campanha voltada à valorização dos profissionais da enfermagem brasileira, mas, sobretudo, no resgate ao respeito à Autarquia.

Fontes: ASCOM\COFEN

terça-feira, 29 de abril de 2008

Os antipsicóticos podem aumentar o risco de pneumonia em idosos


De acordo com os resultados de um estudo caso-controle aninhado publicado no volume de abril do Journal of the American Geriatrics Society, pacientes idosos que fazem uso de antipsicóticos apresentam um risco aumentado para pneumonia, principalmente com medicações atípicas.

Dra. Wilma Knol, da University Medical Center Utrecht, na Holanda, relatou que, apesar de serem freqüentemente prescritos, os antipsicóticos geralmente causam uma série de efeitos colaterais especialmente em idosos. Em abril de 2005, o Food and Drug Administration (FDA) publicou um alerta contra o uso de antipsicóticos atípicos no tratamento de transtornos comportamentais em idosos com demência, baseado nos resultados de uma metanálise com 17 estudos placebo-controlados usando vários antipsicóticos atípicos.

O objetivo desse estudo, com base em dados de um banco que coleta informações de altas hospitalares e farmácias comunitárias, foi determinar a relação entre drogas antipsicóticas e o risco de pneumonia em idosos.

Nessa coorte com 22.944 pacientes idosos com pelo menos uma prescrição antipsicótica, houve 543 casos de admissão hospitalar por pneumonia. Cada paciente com pneumonia foi comparado com quatro pacientes-controle randomizados. O uso de drogas antipsicóticas no ano anterior ao ano índice foi classificado como atual, recente, antigo ou inexistente (definido como nenhuma prescrição para antipsicóticos no ano anterior à data índice).

Uma análise multivariada com regressão logística permitiu a determinação da força de associação entre o uso de drogas antipsicóticas e o desenvolvimento de pneumonia.

O risco para pneumonia aumentou 60% com o uso atual de antipsicóticos (odds ratio ajustado [OR], 1,6; intervalo de confiança de 95% [IC], 1,3 – 2,1). O risco foi maior durante a primeira semana após o tratamento com um antipsicótico (OR ajustado, 4,5; 95% IC, 2,8 – 7,3). Após a exclusão de pacientes com delírio, a associação observada persistiu.

Comparados com pacientes tratados com agentes antipsicóticos convencionais, os usuários atuais de drogas atípicas apresentaram um risco maior de desenvolver pneumonia (OR ajustado, 3,1; 95% IC, 1,9 – 5,1 versus OR, 1,5; 95% IC, 1,2 – 1,9). Não foi observada nenhuma relação com a dose.

Segundo os autores, o uso de antipsicóticos em idosos é associado a um risco aumentado de desenvolver pneumonia. Esse risco é maior imediatamente em seguida ao início do tratamento, principalmente, com antipsicóticos atípicos.

As limitações do estudo incluem desenho observacional, impossibilidade de excluir pneumonia pré-existente ao início do tratamento com antipsicóticos, presença de demência, falta de dados diagnósticos psiquiátricos, possíveis diagnósticos falso-negativos e impossibilidade de revisão dos prontuários.

Os autores esclarecem que não devemos superestimar a droga como uma causa potencial de pneumonia, no entanto, os pacientes devem ser monitorados para a ocorrência de problemas de deglutição após o uso de sedativos e deve ser avaliado o risco-benefício do uso da droga.

Fonte: Medcenter

Mulheres com enxaquecas têm maior risco de derrames e infartos


Crises semanais parecem estar ligadas a mais chances de se ter um acidente cerebral.

Freqüência menor nos eventos, no entanto, aumentaria risco de ataques cardíacos.

É um típico caso de “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. Mulheres com enxaquecas semanais têm um risco maior de ter um derrame. E aquelas que têm a doença, mas crises menos freqüentes, têm maiores chances de ter um infarto. Quem afirma é um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos durante a Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia, em Chicago.

“Parece haver um elo claro entre a freqüência dos eventos e o risco cardiovascular”, afirmou o neurologista Tobias Kurth, da Escola de Medicina de Harvard, autor do estudo. “Mas apenas entre aquelas pessoas que vêem auras durante as crises”, explica.A “aura” é um sintoma comum nas crises de enxaqueca, geralmente acompanhada de uma intensa aversão a luz. Não são todas as pessoas com a doença, no entanto, que vêem auras. E essas não parecem estar sob maior perigo. “É algo diretamente ligado à enxaqueca com aura, que não vemos nos demais pacientes”, garantiu Kurth.

É exatamente por isso que o médico acredita que o problema está ligado à doença em si, e não à medicação. “Os remédios contra enxaqueca são os mesmos, independente da presença de aura. Se fosse o medicamento, todos as pacientes teriam o mesmo risco”, disse ele.

Kurth e sua equipe acompanharam por 12 anos 27.798 mulheres, todas profissionais da área da saúde com 45 anos ou mais. Nenhuma delas tinha qualquer doença cardiovascular no início do estudo, mas 3568 tinham enxaqueca – 65% delas com crises menos de uma vez ao mês; 30% com eventos mensais e 5% com dores semanais. Durante os 12 anos, houve 706 acidentes vasculares cerebrais (AVCs), 305 infartos e 310 derrames.

As mulheres que tinham enxaquecas semanais, de acordo com o cientista, tinham três vezes mais chances de ter um derrame. As que tinham menos de uma crise por mês, no entanto, tinham uma vez e meia a mais chance de ter um infarto.

O neurologista pretende agora tentar descobrir se medicar a enxaqueca reduz o risco cardiovascular. “Pode ser que sim, mas vamos precisar de mais estudos”, disse ele.

A enxaqueca é uma doença neurológica e não significa a mesma coisa que “dor de cabeça forte”. Embora as dores sejam o sintoma mais característico do problema, há outros fatores envolvidos que precisam ser tratados por um neurologista.

Marília Juste

Fonte: G1 21/04

domingo, 20 de abril de 2008

PRESIDENTE DO COFEN PARTICIPA DE SEMINÁRIO INTERNACIONAL DA ABEN


Encontro aconteceu de 17 a 19 de abril, em Curitiba, Paraná.

O Presidente do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), Manoel Carlos Néri da Silva, participou do 2º Seminário Internacional sobre Trabalho na Enfermagem, realizado de 17 a 19 de abril, no Hotel Bourbon, em Curitiba, Paraná. A convite da Presidente da ABEn, Maria Goretti, o dirigente da autarquia integrou a mesa de abertura do evento, que contou com a presença de cerca de 400 pessoas. Durante seu discurso, ele falou sobre as recentes ações desenvolvidas pela sua gestão, iniciada em outubro de 2007.

Uma das mais importantes, afirmou o Presidente, foi a mudança da sede do COFEN, do Rio de Janeiro para Brasília, iniciada neste mês. “Assim que tomamos posse nos debruçamos para tornar realidade nossa atuação no Distrito Federal. Hoje, digo com orgulho que compramos um imóvel na Asa Norte, onde hoje já atuam a Presidência e algumas assessorias. Os demais colaboradores estão em fase de transferência”, comemorou. De acordo com Manoel Néri, Conselho deveria estar no DF há muito tempo: a Lei 5.905/73, que cria o Sistema COFEN/CORENs, exige que sua sede seja na Capital Federal.

Manoel Néri falou também sobre recente compromisso firmado com Maria Goretti. “Em nossa primeira reunião fui cobrado publicamente e assumimos um compromisso de levar a julgamento ético aqueles que dilapidaram o patrimônio do Sistema COFEN/CORENs”.

No seminário, duas representantes da ABEn entregaram, ao Presidente do Conselho, um ofício solicitando abertura de processo ético, com as assinaturas de Maria Goretti e da Presidente da Federação Nacional dos Enfermeiros, Silvia Fernanda Martins Casagrande,. “Não vamos desistir da apuração e da punição dos mandantes e assassinos dos colegas Marcos e Edma Valadão. Então contamos com o apoio das lideranças e dos profissionais nesta iniciativa”, afirmou a Presidente da ABEn.

Maria Goretti falou também sobre a retomada dos diálogos entre o Conselho e a Associação, após 15 anos de divergências. “Com o COFEN queremos uma agenda mínima que promova o resgate da credibilidade e da competência da autarquia, a fim de fortalecer as nossas ações em prol da Enfermagem”, disse a dirigente da ABEn.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Conselho Federal de Enfermagem

CTBEP PROMOVERÁ II ENCONTRO - RJ: PENSANDO E REPENSANDO O BEM-ESTAR DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM

Evento ocorrerá no dia 30 de maio próximo, no auditório do COFEN

A Câmara Técnica de Bem-Estar Profissional (CTBEP) do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) promoverá o II Encontro - RJ: Pensando e Repensando o Bem-Estar do Profissional de Enfermagem. Será no dia 30 de maio de 2008, das 9h às 13h, no auditório da autarquia, na Glória, Rio de Janeiro.

No encontro, ocorrerão duas palestras: “Aspectos Legais Relativos ao Ambiente de Trabalho” e “Riscos Ambientais”. O objetivo é gerar subsídios para a Enfermagem que proporcionem discussões pelo desenvolvimento profissional nos ambientes de trabalho. Participarão do evento chefias de entidades ligadas à classe.

Para o Presidente do COFEN, Manoel Carlos Néri da Silva, encontros como esse permitem a ampliação do debate. “Por meio da iniciativa da Câmara Técnica, poderemos avançar na busca por dois dos nossos principais intuitos: a valorização e o respeito aos profissionais da nossa área”, afirmou.

Neste link você saberá sobre a programação completa do evento:

http://www.portalcofen.gov.br/2007/materias.asp?ArticleID=7617&sectionID=38

Fonte: Assessoria de Comunicação do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN)

COFEN RESTABELECE DEMOCRACIA NO PROCESSO ELEITORAL DO COREN-CE

A Procuradoria Geral do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) obteve nesta quarta-feira, dia 16 de abril, uma medida judicial suspendendo os efeitos da liminar concedida nos Autos de Mandado de Segurança impetrado pela Chapa 1 do COREN-CE, concorrente ao plenário do Regional. Na ação, os integrantes da chapa determinavam a republicação do edital nº 02, que excluía todos os demais participantes da eleição.

Ivo Aguiar Lopes Borges, Procurador Geral do COFEN, afirmou que a decisão da juíza da 7ª Vara Federal, Salete Maccaloz, foi bastante equivocada. “No mérito do Mandado de Segurança, os impetrantes alegavam apenas questões formais facilmente sanáveis. Com a concessão desta medida, fica restabelecido o processo eleitoral no COREN/CE com a participação de duas chapas, permitindo à Enfermagem cearense a opção de escolha. A partir de agora, que vença a melhor”, destacou o Procurador.

O Presidente do COFEN, Manoel Carlos Néri da Silva, ressaltou que a medida judicial obtida pela autarquia federal, ainda que não seja em caráter definitivo, restaura o processo eleitoral no COREN-CE e reforça a política democrática e transparente conduzida pela atual gestão, que privilegia a ampla participação dos profissionais da Enfermagem na condução de seus Conselhos Regionais.

Manoel Néri garantiu ainda que o processo eleitoral respeita a Resolução COFEN nº 209/98, que contém diversos dispositivos obscuros. “É fruto de políticas de outrora que dificultam a participação dos membros da categoria nas disputas pelos plenários. Não são filigranas jurídicas que vão matar o sonho da Enfermagem de possuir um Conselho forte, transparente e democrático ao lado dos Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, pela melhoria da atuação do profissional”, concluiu.
Fonte: COFEN

COFEN É RECEBIDO NA ABEn

Reunião em Brasília entre os Presidentes da ABEn e do COFEN teve como objetivo tratar assuntos de interesse da Enfermagem

O Presidente do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), Manoel Carlos Néri da Silva, solicitou uma audiência e foi atendido pela Presidente da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), Maria Goretti David Lopes, na sede da ABEn Nacional, em Brasília, na última terça-feira (11/03). A intenção do encontro proposto por Manoel Néri foi retomar o diálogo entre as duas organizações, interrompidas por divergências éticas e políticas, estabelecidas por ex-gestores do sistema COFEN/COREN's.

Maria Goretti deixou claro que a ABEn foi a principal responsável pela criação do COFEN, fazendo inclusive a indicação da primeira diretoria do órgão. "O COFEN surgiu da luta da categoria liderada pela ABEn". A conversa, na opinião de Manoel Néri, foi pautada no interesse recíproco do desenvolvimento da Enfermagem brasileira.

Maria Goretti deixou claro que o ponto de partida do diálogo é a democracia e transparência no Sistema COFEN/COREN's, e solicitou a Manoel Néri a continuidade das apurações no caso do desvio dos mais de R$ 50 milhões do COFEN, cujos processados são os ex-gestores da Autarquia. Pediu também a devida punição àqueles que contribuíram para denegrir a trajetória da profissão, voltada para a atenção à saúde da sociedade.

"A ABEn não desistirá da punição dos assassinos dos enfermeiros Marcos e Edma Valadão e daqueles que covardemente os contrataram. Tentaram calar a voz dos que lutavam pela democracia e a ética no Sistema. E a história não permite a omissão da Enfermagem brasileira neste caso", disse a Presidente da ABEn.

Por outro lado, Manoel Néri reafirmou: "continuamos colaborando com o trabalho da polícia e do Ministério Público Federal. Não podemos permitir irregularidades no órgão que fiscaliza e normatiza o exercício da profissão dos Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem". Explicou ainda que o Sistema COFEN/COREN's passa, hoje, por um processo de mudanças. Dentre elas, destacou a transferência da sede do COFEN para Brasília e a transparência no pleito eleitoral dos COREN's. "Por isso, precisamos nos unir com entidades representativas. Assim conseguiremos construir novas perspectivas para a Enfermagem", explicou ele, lembrando que o Brasil possui atualmente mais de 1 milhão de profissionais de Enfermagem.

Na opinião de Maria Goretti, é necessário respeitar as competências de cada organização. "Reaproximações como essa, entre a ABEn e o COFEN, que foi criado a partir da luta dos profissionais à época para ser o normatizador da profissão, estimulam o desenvolvimento político da Enfermagem no país. Reiniciamos um diálogo, interrompido por desmandos e autoritarismo de quem preferia exercer um poder unipessoal e corrupto. A excelência das propostas, começando pelo cumprimento dos nove itens estabelecidos na Recomendação 002/2006, do Ministério Público Federal, poderá nos unir para um novo tempo", diz a Presidente.

Outro ponto discutido foi o Código Eleitoral, que precisa passar por modificações, para tornar as eleições do Sistema COFEN/COREN's democráticas. Maria Goretti defendeu as eleições diretas e informou-o das articulações promovidas pela ABEn para modificação da lei que ora rege o Sistema. Ela e Manoel Néri analisaram também os vários projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional, como o que pretende reduzir para 30 horas a jornada semanal de trabalho dos profissionais de Enfermagem, estabelecendo uma agenda mínima consensual para atuação com relação às matérias de interesse da categoria.
Maria Goretti David Lopes, Presidente da ABEn, e Manoel Carlos Néri da Silva, Presidente do COFEN.




Manoel Néri e Maria Goretti, durante a reunião na sede da ABEn Nacional, em Brasília.


Fonte: COFEN

domingo, 13 de abril de 2008

Dengue migra com força para o interior do Rio

Apesar do Rio continuar como líder absoluto de notificações de dengue, o interior do Estado também vem sofrendo com a doença. Angra dos Reis é um dos municípios que mais preocupa as autoridades depois de uma explosão de 353% no número de casos, quando comparado aos meses de fevereiro e março. Campos dos Goytacazes, no norte do Estado, também preocupa com um aumento de 86% de notificações da doença.

A prefeitura de Angra dos Reis já confirmou três mortes da doença, mas investiga ainda outras seis vítimas suspeitas de terem contraído o vírus do Aedes aegypiti. A escalada da doença é visível, segundo os números divulgados pelo governo do Estado. Em janeiro, o município registrou 274 casos, em fevereiro outros 848 e, no mês seguinte, a epidemia explodiu na cidade com 3.839 notificações ¿ um aumento de 353% nas notificações.

Prefeitura nega
A prefeitura de Angra dos Reis, porém, defende que a situação do município não é tão grave quanto aparenta. De acordo com o coordenador da Vigilância Entomológica da Secretaria Municipal de Saúde, Leonardo de Freitas, o município já observa uma redução de 50% no número de casos até ontem. O Estado, porém, confirmou até o dia 9 deste mês 196 notificações em Angra uma média de 22 por dia.

"Temos, atualmente, 5.124 notificações, mas desse total apenas 486 pessoas confirmaram de fato serem vítimas de dengue", garante Leonardo. "A expectativa para este mês é de queda nos números."

Segundo Leonardo, a epidemia em Angra está concentrada na região conhecida como Grande Japuíba, área que cresceu desordenadamente nos últimos anos, onde vivem cerca de 35 mil pessoas. Segundo ele, 70% das caixas d¿água não tinham tampas.

"Temos ainda um clima atípico, com chuvas à noite e calor forte durante o dia", justifica o secretário de Saúde.

No interior, outro município que instiga preocupações é Campos dos Goytacazes, no norte do Estado. A cidade já registrou quatro mortes por dengue neste ano e, de fevereiro para março, teve um aumento de 86% nas notificações da doença.

Em janeiro, o município registrou 588 suspeitas de dengue. Em fevereiro, o número subiu para 948 e, no mês seguinte, quase sobrou com 1761 notificações da doença.

Fonte: JB Online

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Método revolucionário acaba com o choro e prolonga o sono dos bebês


Segundo o doutor Harvey Karp, a criança precisa ser embrulhada e colocada de lado.

Técnica conquistou a confiança de Madonna e do ex-007 Pierce Brosnan

Surge um método revolucionário para acabar com o choro e prolongar o sono dos bebês. Segundo o doutor Harvey Karp, a criança precisa ser embrulhada e colocada de lado. Depois, os pais devem fazer barulho. A técnica conquistou a confiança de Madonna, do ex-007 Pierce Brosnan e até do governo americano, que a adotou em creches públicas.

“Os pais costumam pensar que o bebê chora, porque tem cólica. Mas esse é um grande erro. Eles choram”, diz o médico. “Simplesmente porque não sabemos dar a eles o que eles querem”.

Segundo Harvey Karp, os bebês querem que os pais sigam este método. Primeiro, enrolar o recém-nascido em um cobertor, como se fosse um embrulho para presente mesmo. O doutor Karp explica que o bebê pode até resistir, mas logo acaba aceitando e dormindo.

Às vezes, só embrulhar não resolve. E aí vem o segundo passo: colocar o bebê de lado. "É como um reflexo", ele explica. Se o bebê resistir, o doutor recomenda fazer um chiado forte no ouvido dele. Funciona até com um secador de cabelo, sem chegar muito perto.

A explicação para o impressionante resultado obtido por esse método é simples. Ao enrolar o bebê, balançar e fazer um ruído alto e constante no ouvido dele, os pais estão simulando um ambiente bastante conhecido, onde ele vivia apenas algumas semanas antes. Afinal, poucos lugares são tão apertados e barulhentos como o útero materno.

A técnica para fazer o bebê parar de chorar já chegou ao Brasil. A sala da especialista em cuidados com o recém-nascido Stéphanie Sapi-Lignieres está sempre lotada. São os pais de primeira viagem ansiosos por saber como funciona a fórmula do sossego.

“O bebê, quando está dentro do útero, fica em uma posição que adora. A gente olha e pensa que é horrível, mas não deve ser, porque o bebê adora. Quando ele nasce, a gente quer deixar ele solto. Se ele ficar solto, ele chora. Ele fica apavorado e se debatendo, tentando encontrar o limite do útero”, explica a monitora perinatal.

“A gente faz esse procedimento e ela realmente pára e se acalma”, constata a funcionária pública Érica Guedes.

A engenheira Sandra Corrêa, mãe de Joaquim, chegou a ficar na dúvida. Achou que a técnica deixava o filho com mais calor. Resolveu tirar tudo. “Mas não deu muito certo e voltei para o embrulhinho. Procurei tecidos mais leves”, conta ela.

Grávida, a mãe embalava o bebê ao caminhar. Agora ele quer balançar. “É um balançar vertical e suave, não é chacoalhar. Chacoalhar o bebê pode ser até perigoso”, alerta Stéphanie Sapi-Lignieres.

Fonte: G1

Bebês prematuros têm quatro vezes mais chances de adquirir pneumonia e meningite


É preciso alertar os pais para a possibilidade de vacinação gratuita na prevenção das doenças pneumocócicas já no segundo mês de vida para esses casos" Segundo a infectologista Rosana Richtmann, do Hospital Emílio Ribas, bebês prematuros têm quatro vezes mais chances de ter doenças pneumocócicas, como pneumonia e meningite. Nesses casos, crianças podem tomar gratuitamente vacina que previne o problema.

Bebês prematuros (que nascem com menos de 35 semanas de gestação) têm quatro vezes mais chances de ter as chamadas doenças pneumocócicas, que incluem a meningite e a pneumonia. A informação é da infectologista Rosana Richtmann, do Hospital Emílio Ribas, em São Paulo. Segundo ela, é preciso alertar os pais para a possibilidade de vacinação gratuita na prevenção das doenças pneumocócicas já no segundo mês de vida para esses casos.

Meningite pneumocócica é a mais letal

"A partir do segundo mês de vida, esses bebês têm direito a tomar gratuitamente a vacina que previne o problema", explica Rosana. "Mas nem sempre os pais são informados disso ao deixar a maternidade e muitos nem sabem da importância dessa vacina, já que a meningite pneumocócica é a mais letal das meningites", alerta. Desde o ano passado, o acesso à vacina pneumocócica conjugada 7-valente, única no mercado para a prevenção das doenças pneumocócicas, foi aumentado de crianças nascidas a partir de 29 semanas para todos os bebês com menos de 35 semanas de nascimento.

Os pais podem encontrar a vacina pneumocócica conjugada 7-valente nos 39 CRIE (Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais) espalhados pelo país.

"Além de crianças prematuras, bebês com síndrome de Down, asma grave, entre outros, também poderão tomar gratuitamente a vacina", lembra Rosana.

"O bebê prematuro também tem um calendário especial de vacinação que pode ser encontrado no site da Sociedade Brasileira de Imunizações", conclui.

O que diz a OMS?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) acaba de divulgar um novo parâmetro com as doenças consideradas como "muito alta", "alta" e "média" prioridade em termos de saúde pública para países em desenvolvimento, caso do Brasil. Como muito alta prioridade, apenas a malária e as doenças pneumocócicas foram classificadas pela OMS, na frente de doenças como a dengue as meningites A e C.

A Organização Mundial de Saúde recomenda atualmente que todos os países incluam a vacina pneumocócica conjugada 7-valente em seus calendários de imunização, caso do Ministério da Saúde.

No Brasil, a vacina já consta dos calendários da Sociedade Brasileira de Pediatria e Sociedade Brasileira de Imunizações. Veja os novos parâmetros da OMS:

Muito alta prioridade

Doenças Pneumocócicas
Malária
Alta prioridade

Dengue
Influenza
Meningites A e C

Média prioridade
Meningite B

Fonte: UOL

domingo, 2 de março de 2008

Dúvidas !


Meus caros amigos e amigas !

Algumas pessoas me perguntaram sobre alguns assuntos e respondi como forma de comentário em cada postagem. Quem me perguntou sobre a vacina de febre amarela na gestação e sobre o 11º CBCENF já respondi no próprio tópico e espero que eu tenha ajudado.

E também agradeço as pessoas que elogiaram o meu blog.

Um ótimo domingo a todos !!!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Tratamento contra Aids não atinge a todos e é tardio, diz Ministério da Saúde


De 2003 a 2006, 43,7% dos infectados chegaram ao SUS com deficiência grave.

Acesso tardio acontece com mais frequência em homens e com maior idade.

O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira (14), por meio de relatório de acompanhamento da Aids, que nem todos os portadores do vírus no Brasil buscam acesso ao tratamento médico e diz ainda que, entre aqueles que buscam, grande parte o faz de forma "tardia". O início tardio do tratamento dificulta a obtenção de sucesso no combate à doença.

O Ministério da Saúde informa também que o tratamento está disponível, mas admite que a realização dos testes anti-HIV, embora esteja crescendo como um todo, pode ser um pouco mais difícil em algumas regiões do país. "Há um esforço grande para facilitar o acesso aos testes", disse Mariângela Simão, diretora do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde.

Números

Em 2006, o Ministério da Saúde estimou que 220 mil pacientes, acima de 15 anos de idade, estavam sendo acompanhados nos serviços públicos de saúde de todo o país, o equivalente a 36,67% da estimativa de 600 mil pessoas infectadas pelo HIV no Brasil (0,6% da população entre 15 e 49 anos). Os números estão no relatório "Ungass: resposta brasileira à epidemia de Aids 2005-2007".

Do universo de 220 mil pacientes em tratamento, segundo o governo, 187,2 mil (83,8%) estavam fazendo uso de medicamentos ARV [anti-retrovirais]. O número de novos pacientes acompanhados nos serviços de saúde, entre os anos de 2003 e 2006, apresentou uma taxa de crescimento de 38,73%. "Chama atenção, entretanto, que o número de novos pacientes vem reduzindo ano a ano, em uma proporção de 9,32%", acrescenta o relatório.

Tendo por base estes dados, o Ministério da Saúde concluiu que o início do tratamento é "tardio" e tem-se caracterizado por pessoas que chegam aos serviços de saúde apresentando "deficiência imunológica grave".

"Essa situação, entre os anos de 2003 e 2006, ocorreu em uma proporção de 43,7%, o que representa 50,3 mil, de um universo de 115,4 mil pessoas que iniciaram o seguimento clínico no período", diz o documento. Dos 50,3 mil pacientes que buscaram tratamento tardio, 14,4 mil morreram. O Ministério estima que, das 11 mil mortes anuais registradas por conta do vírus da Aids, 3,6 mil acontecem pela detecção tardia da doença.

Causas e recomendações

Segundo Mariângela Simão, o início tardio do tratamento pode ser provocado por fatores como dificuldade de acesso ao diagnóstico; de atendimento nos serviços, e, também, pela falta de percepção da população que não se vê em risco e que não busca o teste espontaneamente.

Ela recomendou que as pessoas usem camisinha e explicou que devem buscar o teste caso se coloquem em posição de risco, ou seja, façam sexo sem a proteção. "As pessoas têm que ter posição pró-ativa", disse ela, acrescentando que o profissional de Saúde também tem um papel importante na detecção da doença. Ou seja, deve indicar o teste caso perceba indicações.

Perfil

Segundo o Ministério da Saúde, o fato de ser mulher e jovem, indica a maior probabilidade de se chegar ao serviço para o início de tratamento de "forma oportuna", ou seja, pouco tempo após a doença ser detectada.

"Entre todos os grupos analisados, as pessoas entre 15 e 19 anos foram as que apresentaram a maior proporção de início de seguimento em momento oportuno, com uma taxa de 83,8%", diz o texto.

Por outro lado, os dados mostram que o "acesso tardio" aos serviços, caracterizado por um "comprometimento importante do quadro clínico e imunológico", ocorre com maior freqüência em pessoas do sexo masculino e com o aumento da idade.

"Pessoas com mais de 60 anos, por exemplo, apresentaram uma maior probabilidade de chegar tardiamente aos serviços na ordem de 6,95 vezes, quando comparados àqueles com idade entre 15 e 19 anos", concluiu o Ministério da Saúde.

Em relação às características geográficas, as maiores proporções de início de seguimento clínico tardio ocorreram nas regiões Norte (53,3%) e Centro-Oeste (46,7%) e nos municípios com menor população, especialmente abaixo de 500 mil habitantes, acrescenta o relatório Ungass.

Fonte: G1

Pesquisas apontam danos dos alimentos transgênicos à saúde

Três pesquisas demonstram os efeitos nocivos de transgênicos à saúde humana. O primeiro experimento, conduzido pela cientista russa Irina Ermakova, mostrou que um expressivo número de 55% dos descendentes de ratos alimentados com soja geneticamente modificadas morreram três semanas depois do seu nascimento, comparado com somente 9% do grupo alimentado com soja convencional. O segundo estudo, conduzido pela cientista italiana Manuela Malatesta, da Universidade de Pavia e Urbino, da Itália, atestou que ratos alimentados com soja geneticamente modificada tiveram uma lentidão do metabolismo celular e alterações no fígado e pâncreas. A terceira pesquisa, realizada pela Csiro, na Austrália, mostrou que a introdução de genes de uma variedade de feijão numa ervilha geneticamente modificada criou uma nova proteína que causou inflamação no tecido do pulmão de um rato. Tão sério foi o dano que a pesquisa foi interrompida e os estoques de ervilhas geneticamente modificadas foram destruídos.

Esses estudos, revelados na literatura científica mundial nessas últimas semanas, provocaram um alarme que foi difundido por todo o mundo, considerando que dois deles apontam que a soja geneticamente modificada pode ser muito perigosa para a alimentação humana e animal. Falando pela GM Free Cymru, Dr. Brian John declarou: "Nem o governo britânico nem a Comissão Européia podem fingir que os alimentos geneticamente modificados são inofensivos. Eles devem reconhecer que é tarefa legal deles proteger a população e consumidores".

"Do nosso ponto de vista eles já são culpados criminalmente de negligência e supressão de fatos. Eles não podem mais consentir transgênicos e esse tipo de alimento deve ser banido imediatamente, pelo menos até provarem através de pesquisas independentes em animais e humanos que os transgênicos não fazem mal à saúde. Mas nós já sabemos o suficiente para avaliar que isso jamais irá acontecer", afirmou John.

Fonte: AEN/Paraná 13/02

Filho homem eleva risco de depressão pós-parto, diz estudo

Pesquisa conclui que condição severa é mais comum entre mães de meninos.

Dar à luz meninos aumenta as chances das mães de sofrer uma depressão pós-parto severa, segundo um estudo da Universidade de Nancy, na França, publicado na revista especializada Journal of Clinical Nursing.

Os pesquisadores analisaram 181 mães e concluíram que 9% sofreram de depressão severa - três quartos delas deram à luz meninos.

O estudo sugere que relações ruins das mães com homens pode ser um fator da depressão, mas um especialista britânico afirma que, apesar de a conclusão ser interessante, pode ser apenas uma "peculiaridade estatística".

A depressão pós-parto é comum entre novas mães - um estudo recente concluiu que um terço das mulheres é afetado em algum nível.

Em algumas sociedades, a condição é ligada a ter filhas mulheres, por conta da preferência cultural por um filho homem, mas a idéia de que um bebê menino poderia exacerbar o problema é uma surpresa.

Qualidade de vida

As mulheres envolvidas responderam perguntas sobre áreas diferentes da saúde, inclusive sobre a forma física, dores e saúde mental e emocional.

Os pesquisadores, liderados por Claude de Tychey, concluíram que sete em cada dez mulheres que deram à luz meninos disseram ter qualidade de vida mais baixa em comparação com as mulheres que deram à luz meninas, independente de elas terem sofrido de depressão pós-parto.

Apesar de as mães de bebês meninas serem mais propensas a ter uma leve depressão pós-parto, entre as 17 mulheres diagnosticadas com depressão pós-parto severa, 13 tiveram bebês meninos.

Os pesquisadores não encontraram nenhuma evidência das razões por trás desta diferença e devem realizar novas pesquisas para investigá-las.

Mas o estudo sugere que pode haver diferenças psicológicas sutis nas atitudes de novas mães em relação às meninas e aos meninos que podem afetar seu estado emocional - particularmente se elas já têm tendência à depressão.

Legado

Os pesquisadores indicam que uma atitude negativa em relação aos filhos pode ser um legado de relações insatisfatórias com importantes figuras masculinas em suas vidas, como o pai ou o companheiro.

"A principal conclusão do estudo foi o fato de que o gênero parece ter um papel significativo na piora da qualidade de vida, bem como no aumento das chances de depressão pós-parto", disse Tychey.

"As mulheres tiveram o mesmo resultado, independente de este ser o primeiro ou o segundo filho", acrescentou.

O médico Cosmo Hallstrom, membro do Royal College of Psychiatrists, afirma, no entanto, que o número de mulheres com depressão severa é muito baixo para que se tirem conclusões firmes.
Segundo Hallstrom, o resultado das depressões severas ficou comprometido pela conclusão de que a maioria das mães com depressão leve provavelmente deu à luz meninas.

"É um assunto interessante, mas não estou totalmente convencido disso e gostaria de ver o resultado replicado em estudos maiores", afirmou Hallstrom. "É provavelmente uma peculiaridade estatística."

Fonte: BBC

Estresse pode aumentar risco de câncer de útero


O estresse pode aumentar o risco das mulheres desenvolverem câncer de útero sugere um estudo publicado na revista científica Annals of Behavioural Medicine. Segundo os cientistas do Fox Chase Cancer Centre, nos Estados Unidos, os sistema imunológico de mulheres que sofrem de estresse apresentam dificuldades de combater o vírus que causa a maioria dos tipos de câncer cervical.

A maioria dos casos de câncer de colo do útero é provocada por uma infecção causada pelo vírus HPV, sexualmente transmissível.

Estudos anteriores já haviam mostrado que a resposta do sistema imunológico das mulheres pode determinar o agravamento da infecção em um câncer no colo do útero.

Pesquisa

Para realizar o estudo, os cientistas fizeram um questionário para 78 mulheres que apresentaram anormalidades nos exames de colo de útero com perguntas sobre a rotina diária de estresse no mês anterior ao exame. O questionário também trazia perguntas sobre eventos importantes que poderiam contribuir para o estresse nas mulheres, como divórcios e outros incidentes.

Depois da análise, os cientistas mediram as reações do sistema imunológico das mulheres quando confrontado com o vírus HPV e compararam os resultados com os de 28 mulheres que haviam tido resultados normais nos exames de colo de útero.

Os resultados da pesquisa indicam que a reação do sistema imunológico das mulheres que tinham uma rotina diária de estresse era mais fraca do que nas mulheres que tinham uma vida mais tranqüila.

"As mulheres com alto nível de estresse têm uma resposta fraca ao HPV16. Isso significa que elas têm um risco maior de desenvolver câncer cervical porque o sistema imunológico não consegue combater os vírus que causam este tipo de câncer", afirma Carolyn Fang, que liderou o estudo.

Apesar dos resultados, o estudo não comprovou que o estresse pode ser a causa do câncer cervical. Os cientistas também admitem que, pela proporção do estudo, não é possível afirmar que o estresse prejudica o sistema imunológico ou é apenas um dos fatores para seu enfraquecimento.

Segundo um porta-voz da ONG Cancer Research UK, o estudo precisa de mais pesquisas para comprovar a relação do estresse com o câncer. "Nós sabemos que um resposta eficaz do sistema imunológico contra certos tipos de HPV podem prevenir o câncer cervical - isso ajudou o desenvolvimento de vacinas contra este vírus", afirma.

"Este estudo pequeno não traz provas suficientes para comprovar que uma vida estressante pode suprimir as reações do sistema imunológico. É preciso que os cientistas realizem mais pesquisas para determinar esta relação", afirma o porta-voz.

Fonte: BBC Brasil

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Cuidando do cuidador: percepções e concepções de auxiliares de enfermagem acerca do cuidado de si.


Cuidando do cuidador: percepções e concepções de auxiliares de enfermagem acerca do cuidado de si.

Ana Beatriz D. Vieira, Elioenai Dornelles Alves, Ivone Kamada.Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2007 Jan-Mar; 16(1): 15-25.(doi: 10.1590/S0104-07072007000100002) .

Resumo:

O estudo teve como objetivo identificar percepções e concepções dos(as) auxiliares de enfermagem do Hospital de Apoio de Brasília, acerca do cuidado de si. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, tendo como referencial teórico o cuidado transpessoal de Jean Watson. Para a coleta de dados aplicamos instrumentos com questões fechadas e abertas, e oficinas lúdico-criativas, utilizando-se a releitura da obra "Abaporu", de Tarsila do Amaral. Da análise contínua dos dados emergiram categorias de significados que apontam os seguintes resultados: compreendem que o corpo seja visto para além dos cinco sentidos; enfatizam a existência da ligação corpo-mente-natureza; reconhecem o direito divino de ser cuidado e fazem a ligação do cuidado com a sua plenitude de ser e viver no mundo. Espera-se que este estudo possa contribuir para a conscientização da importância do cuidado de si para poder cuidar do outro, como um processo de internalização, em constante transformação.

Para ler o artigo completo em PDF, clique abaixo:

Retirado do blog Ciência Brasil: http://cienciabrasil.blogspot.com/

A enfermagem brasileira e a profissionalização de nível técnico: análise em retrospectiva


A enfermagem brasileira e a profissionalização de nível técnico: análise em retrospectiva

Leila B. D. Göttems, Elioenai D. Alves; Roseni R. de Sena.

Revista Latino-Americana de Enfermagemvol.15 no.5 Ribeirão Preto Sept./Oct. 2007.

Resumo: O artigo apresenta análise retrospectiva da trajetória percorrida pela enfermagem brasileira no processo de profissionalização dos trabalhadores de nível técnico e proporciona algumas pistas sobre os rumos do desenvolvimento profissional. A síntese da reflexão indica que a educação profissional de nível técnico na enfermagem, ao ocupar, ao longo de mais de quatro décadas, a agenda das políticas públicas, produziu acumulação intelectual e conceitual, servindo de referência para a formulação de novas ações voltadas para os demais profissionais de nível técnico que desenvolvem cuidados diretos à população. Indica, também, que, após o Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem (PROFAE), houve redesenho do problema da qualificação profissional da enfermagem, recolocando no debate a necessidade de melhorar a qualidade dos processos formativos e da oferta extensiva de formação continuada aos trabalhadores já inseridos no trabalho, para fazer as constantes mudanças no sistema de saúde brasileiro.

Para ler o artigo completo em PDF, clique abaixo:

Retirado do blog Ciência Brasil: http://cienciabrasil.blogspot.com/

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Cesariana aumenta risco de problemas de saúde para o bebê


O Brasil é um dos campeões em cesarianas desnecessárias, segundo a Organização Mundial da Saúde. Os bebês nascidos através de cesarianas precisam ser levados às unidades de terapia intensiva duas vezes mais freqüentemente do que os que nasceram de parto normal. Os bebês de cesarianas apresentam também duas vezes mais problemas respiratórios do que os de parto natural.

Esses foram os dados encontrados por uma pesquisa norueguesa, publicada na revista "Journal of Obstetrics and Gynecology". O trabalho acompanhou mais de 18 mil nascimentos, em um período de seis meses, em 24 unidades de saúde daquele país.

Segundo a OMS, um índice aceitável de cesarianas estaria entre 10% a 15% dos nascimentos. Em nosso país, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar, 79% dos partos na medicina privada são cesarianas. No serviço público esse número é de 27%, ainda assim bem acima do ideal preconizado.

Segundo o Ministério da Saúde, de janeiro a outubro de 2007, o Sistema Único de Saúde registrou 559.501 cesarianas, com 40% ocorrendo na região Sudeste. No mesmo período foram 1.212.186 partos normais, o que significa que a taxa de cesarianas no serviço público brasileiro é de 46%, três vezes a ideal.

As cesarianas são procedimentos cirúrgicos que não são isentos de riscos e, como toda decisão médica, deveriam ser baseadas em critérios técnicos e nunca por comodidade, principal causa do excesso de cirurgias.

Outro aspecto que leva ao aumento de procura pela cesariana, especialmente nas classes mais abastadas, é idéia de se poder programar o nascimento dos filhos de acordo com critérios esotéricos, como a hora exata do nascimento.

A natureza não costuma gostar de ser enganada, mesmo com as melhores intenções do mundo.
Fonte: G1

Ansiedade materna pré-parto eleva o risco de transtornos do humor


A gestação e o nascimento de um bebê são fases de alegria para a maioria das mulheres, porém guardam uma importante carga de estresse. Neste período o apoio familiar e paterno são essenciais para o bom andamento da gravidez em curso, sem repercussões na saúde mental materna. Pesquisadores australianos da Macquarie University publicaram um estudo na revista Journal of Affetive Disorders onde avaliaram a ansiedade materna no período periparto.

Foram usados dois questionários no curso da pesquisa, denominados STAI e MINI-Plus, aplicados em 100 gestantes. Os resultados divulgados revelaram que a presença de sintomas ansiosos e depressivos na fase pré-parto guardou relação com sua persistência em níveis estáveis após o nascimento do bebê. Da mesma forma, o surgimento de outros transtornos de humor foi mais freqüente dentre as mulheres ansiosas no curso da gestação. A abordagem terapêutica dos transtornos depressivo e de ansiedade ainda na fase de gravidez culminou em redução do risco da ocorrência destes distúrbios após o parto.

Assim, os autores concluem que a ansiedade materna pré-parto é um marcador fidedigno de transtornos de humor e permanência de sintomas ansiosos após o nascimento da criança. A identificação precoce destes transtornos permite a instituição de terapia apropriada e prevenção de complicações pós-natais.

Fonte: Boa Saúde

Fatores de risco para a ansiedade materna pós-parto


O período de gravidez, parto e puerpério resulta em modificações corporais e psíquicas na mulher, as quais podem aumentar a chance de surgimento de conflitos e certas enfermidades. O aumento das demandas fisiológicas nesta fase da vida sobrecarrega os sistemas e órgãos, permitindo a manifestação de distúrbios latentes. Pesquisadores norte americanos da Universidade de Utah publicaram um estudo na revista General Hospital Psychiatry onde avaliaram os determinantes ambientais relacionados ao surgimento da ansiedade materna após o parto.

Participaram da pesquisa 422 mulheres internadas num hospital universitário para serem submetidas ao parto, as quais responderam a um questionário padronizado que envolvia a confecção de uma escala de ansiedade. Os resultados apresentados revelaram que fatores como eventos recentes na saúde geral, estresse psíquico, capacidade de extravasar a raiva e satisfação conjugal interferem na chance de desenvolvimento de sintomas de ansiedade pelas mães.

Dessa forma, conclui-se que determinantes ambientais exercem interferência significativa no risco de ocorrência de ansiedade materna após o nascimento da criança. Esta ansiedade merece ser precocemente identificada e tratada, a fim de se evitar prejuízos na relação materna com o recém-nascido e no contexto sócio-familiar.

Fonte: Boa Saúde

Pesquisa avalia motivos para a preferência por cesariana


“O Brasil é campeão do mundo em partos cesarianos”, afirma a epidemiologista Silvana Granado Nogueira da Gama, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da Fiocruz. Foi essa a constatação que motivou o trabalho de seu grupo de estudos na investigação dos fatores médicos, econômicos e culturais que levam às altas taxas de partos operatórios no país, sobretudo em serviços privados. O estudo foi composto de entrevistas e consultas aos prontuários de 437 grávidas atendidas em duas unidades do sistema de saúde complementar do Estado do Rio de Janeiro.

Para selecionar as instituições participantes, o critério foi, além do grande volume de partos, a clientela heterogênea das unidades, que atendem mulheres de diferentes classes sociais, faixas etárias e níveis de escolaridade. As entrevistas foram realizadas em 2006 e 2007 e abordaram todo o período de gestação das entrevistadas, questionando-as sobre sua preferência pelos tipos de parto no início e no final da gravidez, ambos posteriormente comparados ao tipo de parto efetivamente realizado.

Em relatório encaminhado à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a equipe da Fiocruz, que trabalhou em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, relatou que, embora 70% das gestantes não tenham manifestado preferência pela cesariana no início da gravidez, 90% delas tiveram esse tipo de parto. “Essas taxas não parecem se relacionar a fatores exclusivamente médicos, mas também a questões socioeconômicas e culturais”, explica Silvana. “Existe uma crença, principalmente nos níveis socioeconômicos mais elevados, de que a qualidade do atendimento obstétrico está associada à tecnologia utilizada no parto operatório”.

Segundo a pesquisa, entre os motivos para a opção pela cesariana estão o medo de sentir dor no parto normal – apesar da anestesia peridural e outros métodos não farmacológicos –, a preferência do parceiro, o histórico familiar, a experiência de partos anteriores e o desejo de ligar as trompas. Ao final da gestação, a porcentagem de mulheres que preferiam parto cesáreo dobrou em relação às preferências no estágio inicial da gravidez, atingindo 70% das entrevistadas. A justificativa para a mudança incluiu principalmente complicações como hipertensão, circular de cordão e alto peso do feto.

“Mesmo nesses casos, nem sempre a cesárea é indicada”, adverte a pesquisadora. Para detectar a real necessidade de parto operatório, os pesquisadores contaram com a avaliação independente de dois obstetras, que, caso divergissem, discutiam o caso para chegar a um consenso. A análise apontou que 91,8% das indicações de cesáreas foram inadequadas, de acordo com as observações no prontuário das pacientes.

Os resultados indicam que, na maioria das vezes, os médicos não buscam técnicas alternativas como fórceps e vácuo, cujo uso não foi relatado no estudo. “No mundo inteiro essas técnicas são utilizadas durante partos vaginais complicados e a ausência de parto instrumental no grupo estudado sugere uma opção dos profissionais da iniciativa privada pela cesariana”, interpreta a epidemiologista. “Por outro lado, o grande número de mulheres que buscam a cesariana para obter a laqueadura marca a necessidade de ampliar o acesso a outros métodos contraceptivos e à informação sobre outras formas desse procedimento”.

Outro dado observado foi o elevado índice de internações precoces das gestantes, o que ocasiona uma maior taxa de intervenções médicas. Em muitos casos, a cesariana foi feita sem tentativa de parto normal e apenas 8% das mulheres submetidas ao parto operatório haviam entrado em trabalho de parto. “Com a banalização da cesariana, as mulheres não estranham mais que os médicos indiquem tantas cirurgias e acabam abrindo mão de seu desejo inicial por um parto normal e concordando com a realização da mesma”, comenta.

A pesquisadora alerta ainda que a literatura médica assinala a possibilidade de complicações maternas e neonatais associadas à realização de cesarianas sem indicações obstétricas reais. A conscientização e maior informação das gestantes é estratégica para a reversão desse quadro e esta é a próximo etapa de pesquisa da equipe da Ensp, que iniciará um trabalho de incentivo ao parto normal em Belo Horizonte.

Fonte: Fiocruz

Aleitamento materno leva a melhor aceitação de frutas e vegetais


A adoção de hábitos alimentares saudáveis deve ser iniciada desde a tenra infância, uma vez que garante crescimento e desenvolvimento adequados. O consumo regular de frutas e vegetais proporciona o aporte de nutrientes, vitaminas e minerais essenciais para a harmonia do funcionamento corporal. Pesquisadores norte americanos do Monell Chemical Senses Center publicaram um estudo na revista Pediatrics onde observaram a influência do aleitamento materno e hábitos dietéticos da progenitora na aceitação de frutas e vegetais verdes pelas crianças com 4 a 8 meses de vida.

Participaram da pesquisa 45 infantes, sendo que 44% estavam sob aleitamento materno. Os resultados apresentados demonstraram que o aporte de calorias fornecido pelas frutas foi maior que o obtido pelos vegetais consumidos pelas crianças. Os infantes que recebiam leite materno como fonte alimentar apresentaram melhor aceitação das frutas e vegetais, sobretudo quando suas mães guardavam o hábito regular de ingestão destes alimentos.

Dessa forma, os autores concluem que o aleitamento materno confere uma vantagem inicial na aceitação de frutas e vegetais verdes pela criança, especialmente quando tais nutrientes são consumidos pela progenitora. O estímulo ao consumo de frutas e vegetais deve ser introduzido desde o início do desmame, independente da expressão facial da criança após ser lhe oferecidos tais alimentos.

Fonte: TERRA